O debate sobre arte e design e seus limites pode gerar discussões inflamadas e reflexões profundas. Há quem defenda que a diferença fundamental entre uma e outro é que a arte suscitaria questões, enquanto o design se empenharia em resolver problemas.
Mas no contexto pós-Moderno as coisas se embaralham e tangem. Marc Le Bot (1921 – 2001) – que foi professor titular da Sorbonne e se dedicou a pensar a Arte Moderna e Contemporânea – apontava que “algumas configurações do visível tomam forma ao mesmo tempo no campo dos objetos estéticos e no dos objetos usuais ou em lugares comunitários”, ou seja, há expressões que cabem em ambas as definições ou as expandem frente a um contexto mais amplo e social.
Quer um exemplo? Na Bauhaus (1919 – 33), onde a “forma segue a função”, os objetos produzidos acabaram incorporando o status de arte. Foram revolucionários em seu tempo, são questionadores, têm valor estético e, há muito, fazem parte do acervo de museus, como o MoMA, em Nova York. Cadeiras, xícaras, bules e… luminárias estão lá e em outros “cubos brancos”.
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ARTE-LÚMEN
Aliás, as luminárias são um caso singular, porque fascinam a partir de seu elemento constitutivo: a luz. E há tempos – talvez desde sempre – nesses artefatos o pensamento estético, inovador e consciente da aplicação de cores, materiais, formas e cálculos vêm gerando exemplares que escampam ao simples intuito de quebrar a escuridão.
Para criar experiências sensoriais, fruição estética, oferecer ambiências diversas, capturar o olhar em sua plena simplicidade ou sua complexidade inventiva, escolhemos cinco exemplares do nosso catálogo pra fazer da sua casa, uma galeria.
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De Stjil, Bauhaus, Minimalismo, Neoconcretismo. Estes são alguns movimentos vanguardistas que exploraram as geometrias e a luz (a exemplo de Dan Flavin). Algo também expresso na brincadeira de luz e sombra em cores sólidas e geometrias incorporadas por Liedtke à arandela Aka-Tsuki (25×28 cm) de metal e vidro, que flutua sobre a parede.
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O papel japonês moldado artesanalmente paira sobre a delgada haste de metal, como uma grande e abstrata pétala de flor. Como as outras luminárias da série MaMo Nouchies, a cúpula da luminária de piso Babadul (33×130 cm) é trabalhada no estúdio de Dagmar Mombach e busca oferecer uma luz etérea, quente e singular. A fonte é um LED refrigerado, desenvolvido por Maurer, que oferece luminosidade idêntica a de fontes halógenas.
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Algum humor e uma bela dose de curiosa inventividade fazem de Delight uma brincadeira deliciosa entre aparência e realidade. A luminária (75 cm) de mesa ou parede é feita de fibra de vidro resistente, mas quando apagada, parece um lenço de tecido com nuances tão sutis, que remetem ao planejamento das esculturas em mármore.
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O sistema de pendentes constituído por “velas” flutuantes é feito de plástico, metal e alumínio e está disponível em quatro cores: vermelho, branco, cromado e preto. O conjunto LED é customizável e oferece três downlights e uma variedade de combinações possíveis. Aliás, Waldemeyer baseia seu trabalho em uma filosofia de experimentação lúdica, criando ligações entre tecnologia, arte, moda e design.
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*em destaque, a luminária Canned Light, de Christoph Matthias para Ingo Maurer, é um explícito diálogo entre arte e design. A luminária é inspirada na Pop Art feita por Andy Warhol.