O professor Dr. Peter Boyce estuda a interação entre as pessoas e a luz e em um de seus escritos define que uma iluminação excelente é atingida quando, além de tecnicamente correta, é capaz de estimular dos sentido do observador, alcançando o “estado da arte”.
Iluminar não é simples: cor, forma, temperatura, aplicação, dimensão – da própria luz/ luminária e dos ambientes e objetos a serem iluminados – devem ser levados em conta. E um fator extra complica a equação quando nesse conjunto há objetos de arte. Por isso, reunimos quatro dicas para simplificar esse desafio.
FOCADA, A PARTIR DO TETO

Para obras que estão na parede, boa solução é iluminar com focos direcionados à partir do teto, em um ângulo ideal de 30o, o que implica uma instalação nem tão próxima da superfície – que ofereceria sombra sob a peça – nem tão distante, que geraria mais reflexo. Pop P04 Ø3,0 Magic, assinada pela Harbur Design para Oty Light, é feita de alumínio e mede 25 cm, sendo alternativa aos spots convencionais.
TRILHOS PARA AMPLITUDE

Para obras grandes, sistemas como o Dot, desenhado por Omar Carraglia para Davide Groppi, oferecem focos múltiplos e ajustáveis com um design minimalista. Os trilhos ajudam a distribuir de forma uniforme a luz, iluminando a peça por inteiro.
PAREDE ILUMINADA

Uma parede iluminada por completo e de maneira uniforme pode proporcionar mobilidade na instalação de obras de arte como pinturas, fotografias e tapeçarias, entre outros. Davide Groppi desenhou Infinito como uma “desmaterialização do objeto lâmpada”. Uma fina faixa de aço, com 18 mm, que pode se estender por até 24 m e ilumina a superfície indiretamente com LEDs.
ESCOLHA A FONTE CERTA

Que tipo de fonte de luz escolher? Depende da obra a ser iluminada. Materiais como metais e madeira não sofrem grande efeito de degradação pela luz, mas não se pode dizer o mesmo de pinturas, por exemplo. Por isso, uma fonte que emita menos raios UV e calor, como as LED, é maior garantia de preservação ao longo do tempo. Anima é uma luminária de piso que emite uma luz diáfana e detém uma beleza discreta. Giorgio Rava usou fibra de carbono e metal para dar corpo a Anima uma luminária esguia para piso ou móveis baixos que ilumina com LED de 4W. Se optar por halógenas, mantenha uma distância maior entre a luminária e a obra.
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