Click. Apertamos o interruptor e a luz se faz. Ou nem isso: programamos através dos assistentes virtuais e da automação residencial onde e em qual intensidade queremos iluminar. Lâmpadas inteligentes e luminárias high tech são realidade, mas apenas há cerca de dois séculos as ruas de grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo passaram a ser iluminadas.
A energia elétrica, então, só se tornou realidade nas décadas finais do século 19, de forma lenta e incipiente. Não por acaso, no início dos anos 2.000 ainda havia, segundo o IBGE, por volta de 10 milhões de pessoas vivendo sem o benefício da eletricidade nos rincões do país.
Assim, não é tão grande o tempo em que lampiões a gás, lamparinas e aqueles postes urbanos com lâmpadas protegidas com pratos refletores feitos de ágata faziam parte do cotidiano e da memória de nossos pais e avós. Nesse clima nostálgico, selecionamos quatro luminárias que lembram essas ferramentas de iluminar de outrora.
PLISÉE

Sebastian Herkner desenvolveu para a ClassiCon uma luminária de piso que em muito lembra as lanternas orientais conhecidas como Bonbori. Feitas de papel e comumente apoiadas em um mastro, são comuns no Japão e, também, na China e em conjunto com as Chouchin contam mais de 2 mil anos de história. A criação de Herkner, porém, tem base feita de latão e alumínio e a cúpula é vidro soprado artesanalmente, apesar de lembrar um tecido ou papel artisticamente pregueado.
LANTERN LIGHT FLOOR

Lyndon Neri e Rossana Hu são os criadores da luminária que lembra os lampiões de antigamente. A inspiração é a fonte mais essencial de luz, o fogo, e é à luz dado o papel principal do design: uma haste vertical em latão (cobre, dourado ou preto) leva em seu topo uma fonte luminosa. Para pretegê-la, uma simples redoma de vidro fumê.
POP HOST S

Econômica em sua forma e expressão cromática: o pendente desenvolvido pela Harbur Design é feito de alumínio, tem acabamento branco e tem diâmetro máximo de 32 cm. Mas sua simplicidade, aqui no Brasil, faz um eco na memória de quem percorreu as ruas do interior nas últimas décadas: ela lembra – em uma versão sofisticada – os postes da iluminação pública com os pratos de ágata. Pintados de branco na parte debaixo, serviam como refletores, assim como a Pop Host.
CESTA

A luminária de mesa ou piso Cesta (33×57 cm) nasceu na década de 1960 na prancheta do arquiteto e designer industrial barcelonês Miguel Milà. O globo de vidro opalino foi envolvido pela estrutura de madeira de cerejeira vergada a vapor e é inspirada nas lanternas que iluminavam quintas, terraços e varandas de casas de veraneio espanholas.
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